Carrinho Indústria
A inauguração do Complexo Industrial Carrinho, composto por 17 fábricas, representou um marco histórico para a nossa organização, uma vez que a empresa tem as suas raízes na restauração e através da sua persistência e esforço conjunto conseguiu tornar-se na grande estrutura que é hoje, contribuindo para a evolução da Indústria Nacional.
Fábricas
Nesta fábrica, a farinha de trigo é produzidas conforme o plano de produção e atendendo às necessidades dos clientes. O processo de moagem de trigo é dividido em várias etapas principais.
Primeiramente, o trigo em grão é recebido no Silo de Cereais, onde é armazenado sob rigorosas condições de higiene, temperatura e humidade para garantir uma correcta conservação. Após este estágio inicial, o trigo é transferido para os silos de produção diária, onde passa por um processo de limpeza e preparação para a transformação.
Na secção de moagem, o trigo é processado pelas máquinas de moagem, que transformam, peneiram e classificam o grão. O trigo é então convertido em farinhas e farelo, sendo o principal produto a farinha, seguido pelo farelo e pelo germe. Existem diversos tipos de farinha, especificados de acordo com o produto final desejado.
A fábrica está equipada com tecnologia de ponta e moderna, permitindo a produção e fornecimento de diferentes tipos de farinha para uma ampla gama de clientes, incluindo consumidores finais, supermercados, grandes superfícies, indústrias de panificação e pastelaria, bem como outros sectores industriais.
Capacidade
Capacidade
Nesta fábrica, são embalados todos os produtos acabados relacionados com a cesta básica, tais como farinha de trigo, fuba, arroz, feijão, leite em pó, papas lácteas e sal. A fábrica utiliza processos automáticos equipados com a mais alta tecnologia de controlo de qualidade.
O processo de embalamento inclui diversas máquinas, agrupadores e paletizadores, que asseguram a total segurança alimentar dos produtos. Os produtos são embalados em diferentes tipos de embalagens com certificados de utilização alimentar e estão disponíveis em vários formatos, desde 350 e 500 gramas até 1, 2, 5, 10 e 25 kg, conforme o produto e suas utilizações.
Capacidade
O grão chega à Fábrica de Arroz por via rodoviária ou ferroviária. Todos os caminhões são pesados e descarregados em um equipamento denominado moega, onde é imediatamente realizada a verificação do tipo de arroz e das suas características, bem como o controlo de qualidade.
Após esta etapa, e antes de entrar na área de processamento, o arroz é limpo para remover todas as impurezas. O arroz então passa pelos seguintes processos:
- Descascador: Máquina que remove a casca dos grãos.
- Separador: Máquina que separa os grãos que ainda possuem cascas dos grãos descascados.
- Branqueador: Processa o arroz para que os grãos fiquem claros e livres de cascas restantes.
- Polidor: Máquinas que polidem os grãos, tornando-os lisos e sem irregularidades.
- Classificação e Seleção: Máquinas que separam os grãos bons dos grãos partidos e/ou escuros.
Capacidade
As matérias-primas e matérias-subsidiárias chegam à Fábrica de Bolachas de acordo com as especificações técnicas de cada uma. Após a recepção, armazenamento e doseamento dos ingredientes, inicia-se a etapa de amassagem. Com a massa pronta, esta é moldada na forma desejada através de uma máquina de moldagem de bolachas e, em seguida, encaminhada para o forno.
A formação das bolachas é realizada em diferentes formas, conforme o tipo de bolacha a ser produzido. Após a cozedura em fornos com temperatura controlada, as bolachas e bolos são transferidos para um sistema de arrefecedores que reduz a temperatura dos produtos.
A etapa final do processo é o embalamento. Dependendo do tipo de embalagem final, o produto é direccionado para diferentes máquinas de embalamento. Todas as operações de embalamento são automatizadas. Nesta fase, os pacotes de bolachas passam por equipamentos de controlo de qualidade para assegurar que o produto expedido cumpre os parâmetros legais e garante a máxima segurança alimentar.
Capacidade
A Fábrica de Massas Alimentícias opera com um sistema contínuo de alimentação de farinha, água e outros ingredientes, juntamente com um dispositivo de extrusão. Após a recepção das matérias-primas, estas são avaliadas quanto à sua qualidade e passam por um processo de limpeza e classificação. Em seguida, as matérias-primas são encaminhadas para o sistema de mistura, onde são combinadas com água.
Na etapa seguinte, com a massa já homogénea, inicia-se o processo de extrusão, que molda a massa conforme o tipo desejado: podem ser produzidas tanto massas curtas, como macarrão e cotovelos, como também massas longas, como esparguete. A etapa de secagem é crucial para conferir a textura e qualidade ao produto final.
Após a secagem, a massa é submetida ao processo de embalamento e paletização. As paletes são então enviadas para o armazém de produto acabado, ficando prontas para a distribuição.
Capacidade
A fábrica dispõe de linhas contínuas automáticas para a produção de cereais expandidos directos. Os diferentes cereais de pequeno-almoço são produzidos segundo as melhores prácticas internacionais do setor.
As matérias-primas sólidas são inicialmente misturadas e, em seguida, alimentadas na extrusora através de um doseador volumétrico. Na extrusora, a água é adicionada às matérias-primas sólidas numa proporção constante, ajustada conforme o tipo de produto a ser obtido.
O processo de cozedura da massa é optimizado de acordo com o produto a ser processado, utilizando um perfil de temperatura predefinido para alcançar o grau desejado. O produto expande-se à medida que sai da matriz da extrusora e é posteriormente cortado por lâminas rotativas.
Após a extrusão, o produto é enviado directamente para a secção de secagem. Em seguida, passa por um refrigerador que reduz a temperatura do produto a níveis aceitáveis, compatíveis com o armazenamento e a embalagem.
Finalmente, o produto é embalado em formatos pequenos e grandes, conforme as especificações do consumidor-alvo.
Capacidade
O óleo vegetal é uma gordura extraída das sementes de plantas como soja, palma e girassol. A jornada do óleo começa quando as sementes são recebidas na refinaria, onde passam por uma limpeza minuciosa para remover impurezas e prepará-las para o processo de extração. Após a limpeza, as sementes são trituradas e o óleo bruto é extraído.
O óleo bruto é então encaminhado para o processo de refinação, que é contínuo e compreende várias fases. Durante a refinação, são removidos componentes indesejados, como fosfatídios, ácidos gordos e polímeros. O processo inclui etapas como desgomagem, onde os fosfatídios são eliminados, neutralização para remover ácidos livres, desodorização para eliminar odores e descoloração para assegurar a aparência desejada.
Ao final deste processo, o óleo vegetal é transformado em óleo comestível, pronto para ser utilizado em diversas aplicações. O produto final atende aos padrões de qualidade e segurança, garantindo que possa ser utilizado conforme as necessidades dos consumidores e do mercado.
Capacidade
A refinaria trabalha com qualquer tipo de semente, seja, soja, palma, girassol
Capacidade
A maionese e outros molhos são emulsões cremosas obtidas pela mistura de matérias-primas sob agitação mecânica intensa. A consistência da emulsão depende dos ingredientes utilizados na formulação. Para a produção dos molhos, utiliza-se um equipamento com misturador a vácuo, que previne a incorporação de oxigênio durante o processo de homogeneização dos ingredientes, garantindo a qualidade dos molhos.
A emulsão propriamente dita é formada por um moinho tipo coloidal. A sequência e os tempos médios das fases de adição e mistura dos ingredientes são seguidos rigorosamente para obter um molho com boa textura e sabor agradável.
Após completar o processo de emulsão, o molho é transferido para um tanque pulmão e, posteriormente, para a linha de enchimento. As embalagens variam em tamanho conforme a necessidade do consumidor.
Capacidade
Esta fábrica tem a capacidade de produzir margarinas para saborear com pão, para processos industriais e para usar na cozinha como matéria-prima.
As misturas de gordura constituem a fase gordurosa da margarina. O objectivo de fazer a mistura de gordura é obter uma mistura homogénea. Isso garantirá que o produto permaneça firme sob refrigeração, mas razoavelmente espalhável e que facilmente derreta na boca. A margarina será embalada em embalagens de 250, 400 e 900 grs para consumo diário em casa e também em potes de 5 e 10 lts para utilização mais intensivas, cozinhas ou indústrias.
Capacidade
O leite condensado é produzido seguindo uma sequência padronizada que inclui centrifugação, filtração, pasteurização, adição de açúcar, vaporização e adição de lactose.
Durante o processo de produção do leite condensado, é realizada a remoção de uma percentagem do teor de água das matérias-primas. Em seguida, são adicionadas substâncias que estabilizam, adoçam e homogeneizam o produto. Após a conclusão da produção, o leite condensado é embalado em recipientes apropriados para consumo.
Capacidade
O fluxograma de trabalho foi definido com a junção das mais variadas etapas de produção, que vão desde o recebimento das matérias-primas até a expedição do produto acabado.
As principais etapas do processo produtivo de ração animal, são a moagem, a dosagem, a mistura e o tratamento (peletização, extrusão). Um fator que precisa ser analisado com cuidado, é a escolha da forma de processamento das rações.
Produzirá alimentos para suínos, bovinos, galinhas, pintos e peixe, a partir dos subprodutos provenientes das diferentes fábricas do Complexo Industrial, tais como o farelo, milho, arroz partido etc. São embalados em sacos de 50 Kg ou Big Bags. Poderá ser vendido também a granel em cisterna própria.
Capacidade
A reintegração do fomento da agricultura familiar na economia nacional
A fabricação de sabão baseia-se principalmente na reação entre hidróxidos de sódio ou potássio e ácidos gordurosos. Os sabões são classificados em “sabões duros”, produzidos a partir de hidróxido de sódio, e “sabões moles”, fabricados com hidróxido de potássio.
Os produtos fabricados incluem sabão em pedaço, como o sabão verde, e sabonetes. Após a produção, os sabões e sabonetes são embalados em papel ou plástico, de acordo com a sua aplicação.
Capacidade
Na Fábrica de Carnes realizam-se diversos processos de corte, processamento e embalamento de carne de porco e de vaca. O processamento inclui qualquer alteração nas propriedades da carne recebida, que pode envolver cortes, transformação e embalagem.
Após as etapas de processamento, a carne passa por processos de refrigeração e/ou congelação para prolongar o tempo de vida útil e garantir a segurança alimentar. No embalamento, cada produto recebe um prazo de validade, assegurando que o consumidor possa utilizar o produto com total confiança.
Capacidade
A fábrica de vinagre é especializada na produção de vinagre através de um processo de fermentação controlada. O processo inicia-se com a recepção e preparação das matérias-primas, que incluem diferentes tipos de matérias-primas fermentáveis, como frutas e cereais.
O fluxo de trabalho na fábrica abrange as seguintes etapas principais: recepção e lavagem das matérias-primas, fermentação alcoólica, fermentação acética e filtragem. Durante a fermentação alcoólica, os açúcares presentes nas matérias-primas são convertidos em álcool. Em seguida, na fermentação acética, o álcool é transformado em ácido acético através da ação de bactérias acéticas.
Após a fermentação, o vinagre é filtrado para remover quaisquer impurezas e garantir a pureza do produto final. O vinagre é então maturado em tanques controlados, onde desenvolve o seu sabor e características desejadas.
Por fim, o vinagre é embalado em diferentes formatos, de acordo com as necessidades do mercado, em frascos ou garrafas de vários tamanhos.
Capacidade
A Carrinho Indústria está em processo de construção da maior refinaria de açúcar na região da SADC, com uma capacidade de refinação de 3.000 toneladas por dia. Este projecto representa um grande desafio para Angola e marca um retorno significativo à história do país, que nas décadas de 1960 e 1970 era auto-suficiente na produção de açúcar e geria toda a exportação a partir do município da Catumbela.
O projeto, que se baseia em um plano de cinco anos, é de extrema importância tanto para a empresa quanto para o país. Tem como objectivo implementar a integração vertical da cadeia de açúcar, o que permitirá a Angola retomar a auto-suficiência na produção de açúcar e possibilitar a exportação de 30 a 35% da produção da refinaria.
Capacidade
Com base na estratégia empresarial e considerando que o grupo já possui uma refinaria de óleo alimentar, o investimento na construção de uma fábrica de soja representa uma evolução natural da estrutura. A nova planta, a maior de África com capacidade de 4.000 toneladas por dia (TPD), permitirá não apenas o processamento de soja, mas também de girassol. Esse desenvolvimento possibilitará a empresa a cessar a importação de óleo bruto e avançar em direção à auto-suficiência de Angola.
A implementação deste projeto segue uma estratégia de integração vertical, sendo essencial que o transporte da matéria-prima para o processamento nas nossas fábricas seja realizado via caminho-de-ferro, garantindo eficiência e sustentabilidade no processo produtivo.
Capacidade
Denominado projecto Wakanda (Complexo Industrial Carrinho II — Quitumbe) revela-se o projecto industrial que desafia a empresa em todos os seus extremos. Sendo um dos maiores projectos de indústria alimentar verticalmente integrado a nível mundial, possui uma capacidade total de processamento de 15.000 TPD. Com este projecto, visamos transformar Angola em um dos maiores exportadores de produtos alimentares de África, alterando o paradigma do país que nos últimos 27 anos foi um dos maiores importadores de África. Constituído por 21 fábricas, este projecto irá respeitar todos os nossos padrões de tecnologia, segurança e investimento.
Fábricas
Capacidade Total
