O Grupo Carrinho assinou, no final do mês de Novembro, acordos de prestação de serviço com o Porto Comercial do Lobito e o Caminho de Ferro de Benguela (CFB, que prevê a construção de um ramal de 750 metros, cuja conclusão está prevista para Abril, para facilitar o transporte das matérias-primas importadas, bem como dos produtos do Complexo Industrial Carrinho
A previsão do Grupo, de acordo com o Administrador para a Área Financeira, Samuel Candundo, é de movimentar cerca de dois milhões de toneladas de mercadorias diversas por ano, quando as unidades fabris do Complexo Industrial estiverem a trabalhar em pleno, o que exige a antecipação de algumas medidas de operacionalidade nesse domínio.
De acordo com Samuel Candundo, a implementação dessa estratégia prevê também a aquisição de 100 vagões para engrossar o lote de equipamentos que serão utilizados na transportação das mercadorias do Porto e para o Porto, mas também da produção agro-industrial ou do Grupo Carrinho ao longo do Corredor do Lobito, que agrega as províncias de Benguela, do Huambo, do Bié, do Moxico, com ligação à RDC, na fronteira do Luau, e ao interland de conexão com a Zâmbia.
Para o Presidente do Conselho de Administração do Porto do Lobito, Agostinho Estevão Felizardo, esta é uma oportunidade que permite restabelecer a regularidade no movimento de carga que, consequentemente, contribuirá, para melhorar a arrecadação de receitas e a sustentabilidade da empresa.
O Presidente do Conselho de Administração do CFB, Luís Teixeira, também manifestou a sua satisfação, tendo em conta que essa intervenção do Grupo Carrinho permitirá aumentar as opções no movimento de carga, já que se pretende chegar até ao Luau, limite da extensão da linha férrea, do lado de intervenção nacional.